Pássaros

Nome comum:
Guaxe

Nome científico:
Cacicus haemorrhous

Sobre:
Somente a fêmea constrói o ninho em forma de bolsa com 40 a 70 centímetros de comprimento, em colônias, com material de vários vegetais e localização variada, podendo ser à pouca altura sobre a água, no alto de árvores no meio da floresta ou em palmeiras nas bordas da floresta.

Sua coloração preta entra em contraste com seus olhos azuis vívidos e com o tom vermelho de suas costas. Esta parte é especialmente visível em voo. Seu bico é amarelo bem claro, quase branco.

Foto:
João Quental

Nome comum:
Andorinha Pequena de Casa

Nome científico:
Pygochelidon cyanoleuca

Sobre:
O filhote tem suas cores mais escuras, quando chega na fase adulta que se enxerga tons mais azulados na plumagem. Sobrevoa os mais variados tipos de formações vegetais, mas é especialmente abundante em campos, especialmente na época de revoadas de formigas e cupins alados, quando forma bandos de dezenas de indivíduos nas áreas dos formigueiros e cupinzeiros.

A andorinha-pequena-de-casa está quase sempre presente em nosso dia a dia, e na maior parte dos locais onde ocorre basta olhar para o céu em dias de tempo bom que elas estarão lá, dando um verdadeiro show com suas acrobacias aéreas enquanto caçam insetos voadores.

Foto:
João Quental

Nome comum:
Lavadeira Mascarada

Nome científico:
Fluvicola nengeta

Sobre:
O seu habitat é, preferencialmente, junto a rios ou lagoas, podendo ser encontrada em parques e jardins em centros urbanos. Vem frequentemente ao chão, mesmo barrento, em busca de alimento. É ave de espaços abertos.

Alimenta-se de pequenos artrópodes que captura na lama das margens de rios, açudes, brejos e pocilgas, de onde raramente se afasta. Seu ninho é feito de gravetos que são geralmente amontoados em árvores próximas à água. É comum ver estas aves em casais.

Foto:
Ricardo Japur

Nome comum:
Martim Pescador Pequeno

Nome científico:
Chloroceryle americana

Sobre:
O casal constrói o ninho geralmente num barranco de rio, acima do nível da água. Escava um túnel com cerca de 80 cm, podendo ou não camuflar a entrada do mesmo.

Para alimentar-se, pousa na vegetação à beira d’água (entre 1 e 3 metros de altura), de onde observa suas presas antes de mergulhar. Às vezes paira no ar antes de mergulhar. Come peixes de 3 a 5,5 centímetros e crustáceos, sendo uma espécie de hábitos alimentares mais generalista.

Foto:
João Quental

Nome comum:
Coró Coró

Nome científico:
Mesembrinibis cayennensis

Sobre:
Alimenta-se de invertebrados como minhocas, insetos, crustáceos e moluscos e também de plantas aquáticas. O coró-coró é frequente nas matas úmidas e escuras, e é o único membro florestal da família. Antes mesmo de raiar o sol ele deixa o pouso dentro da mata e sai a gritar, tanto em voo como no solo.

O coró-coró é uma ave pelecaniforme, sendo a única espécie florestal desta família. Adulto mede entre 48 e 56 centímetros de comprimento.

Foto:
Rafael Fortes

Nome comum:
Tico-tico de Bico Amarelo

Nome científico:
Arremon flavirostris

Sobre:
É encontrado em boa parte do centro-oeste brasileiro, sempre no interior da florestas. Suas cores destacam-no contra o fundo sombreado do chão da mata, enquanto pula entre raízes ou nos caules verticais das arvoretas. O laranja forte do bico (faixa negra no cume) forma um contraste único com o negro da cabeça.

No Poção já foi avistado um casal muitas vezes no final de sua trilha, revirando alguns galhos e folhas no chão, procurando por algo para comer.

Foto:
Ricardo Japur

Nome comum:
Arapaçu–de-cerrado

Nome científico:
Lepidocolaptes angustirostris

Sobre:
É inconfundível pelo branco muito vivo da faixa ao redor de seus olhos e das partes inferiores. Encontra seu alimento com a ajuda do seu bico enquanto fuça nos troncos e galhos, em bromélias, em postes de madeira e em mourões de cerca.

Come principalmente insetos, como formigas, besouros e lagartas de borboletas, além de aranhas, escorpiões, moscas, pererecas, girinos e lagartixas. Você vai encontra-lo subindo em troncos e galhos de maneira vertical, correndo ou em pequenos pulos.

Foto:
Ricardo Toledo

Nome comum:
Barbudo Rajado

Nome científico:
Malacoptila striata

Sobre:
Alimenta-se de insetos e pequenos artrópodes, podendo vir ao solo à procura de alimento. Segue formigas de correição e acompanha bandos mistos de aves. Mede cerca de 20 centímetros de comprimento e sua plumagem se parece com pelos ou no mínimo com fiapos, daí o nome.

Para nidificar (botar seus ovos) cava uma galeria em solo acidentado ou barranco, dando em câmara incubatória forrada com um pouco de capim e folhas secas. A entrada às vezes é camuflada com folhas e galhos empilhados pelos pássaros.

Foto:
João Quental

Nome comum:
Fim Fim

Nome científico:
Euphonia chlorotica

Sobre:
Além do colorido do macho, outra característica marcante nessa ave é o canto assobiado, usado para contato entre o grupo e origem dos nomes comuns. Geralmente pousa ao lado de um cacho de frutos e os ingere um após o outro.

Também conhecido como vim-vim ou vem-vem, exatamente pelo seu canto que se parece com um chamado duplo. As sementes ingeridas passam intactas pelo tubo digestivo e, quando eliminadas junto com as fezes, muitas vezes aderem a um tronco de árvore ou caem no solo onde germinam.

Foto:
Ricardo Japur